Pesquisa realizada pela Barcellos Tucunduva Advogados em parceria com o E-Commerce Brasil investigou o grau de preparo dos profissionais de e-commerce com relação à adoção e adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Quando questionados se a empresa está adequada aos padrões de governança da LGPD, 56% afirmaram que sim, porém parcialmente: criação de políticas de privacidade e em dia com questões de segurança da informação.
30% afirmaram que sim, como estrutura de time interno de privacidade, mapeamento de dados, criação de políticas, revisão de questões de segurança da informação, nomeando encarregados de proteção de dados e treinamento da equipe. Além disso, essas empresas dispõem de um processo estruturado de resposta a incidentes e a direitos titulares.
11% afirmaram que ainda não estão em conformidade e não fizeram nada específico, porém dispõem de uma área de compliance que cuidará disso.
4% afirmaram que parcialmente também, criando políticas de privacidade e estando em dia com questões de segurança da informação.
A pesquisa contou ainda com a seguinte pergunta: se um titular de dados pessoais (cliente, funcionário, funcionário de parceiro) requisitar acesso aos dados pessoais que a empresa tiver armazenado sobre ele, o que a empresa faria?
Para 59%, a resposta foi: responderá em 15 dias com todos os dados pessoais. Já 18% dos respondentes afirmaram que farão um esforço para verificar quais áreas da empresa têm os dados pessoais e os compilará para enviar ao solicitante, porém sem a possibilidade de enviar em até 15 dias.
Na faixa dos 11%, duas respostas: responderá que não tem nenhum dado pessoal do consumidor em questão; e ignorará a solicitação por ser é abusiva.
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Fonte: Ecommerce Brasil